Bruno Cunha Lima reabre Museu Histórico de Campina Grande
Com muita emoção e valorização da história do povo campinense, o prefeito Bruno Cunha Lima reabriu na noite desta quarta-feira, 18, o Museu Histórico de Campina Grande (MHCG). O prédio recebeu uma série de melhorias e, a partir de agora, atende às novas diretrizes do que há de mais moderno na museologia mundial. A reabertura do Museu, que é gerido pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), contou ainda com a presença de secretários e autoridades municipais.
O prefeito Bruno destacou o compromisso da gestão municipal com a trajetória, construída por Campina Grande, e enalteceu o trabalho executado no Museu Histórico de Campina Grande (MHCG). Ele reforçou a importância de andar para frente, mas sempre com o olhar ao passado como um local de aprendizado, que resultou no local em que a sociedade está hoje.
“O passado, os dias de glória, os ciclos econômicos, a chegada do trem a Campina Grande, a elevação de Campina a cidade, a Vila que virou Rainha, são esses marcos. Nós precisamos exaltá-los, para que a partir da identificação de quem nós fomos, de quem somos, possamos saber onde queremos chegar. O Museu Histórico de Campina Grande é um símbolo, o símbolo do respeito, respeito pelas pessoas que vieram antes de nós, respeito pelo esforço, pelo suor, daqueles que deram o sangue para Campina ser o que ela é”, declarou o chefe do executivo campinense.
A secretária de Cultura de Campina Grande, Giseli Sampaio, também ressaltou a importância do momento para os campinenses, além de comentar sobre o formato em que o Museu foi restituído ao roteiro cultural que lhe é de direito.
“O Museu Histórico retorna contemporâneo, mas repleto de identidade cultural, onde podemos reafirmar a importância do nosso passado, sem deixar de olhar para o futuro, pois Campina Grande é assim, é diferente. Campina não está, ela é. É inventiva, é pulsante, é contagiante. Como a música do Tropeiros da Borborema retrata tão bem essa cidade esplendorosa”, comemorou a secretária.
O gerente dos Museus e Bibliotecas de Campina Grande, Angelo Rafael, agradeceu todo o empenho da equipe que trabalhou arduamente na revitalização do MHCG, e salientou a importância de devolver à população uma nova perspectiva da museologia.
“O Museu retorna com novas abordagens preconizadas pelo Conselho Internacional dos Museus, que leva em consideração um novo olhar mais tecnológico, contemporâneo, com imersão, acessibilidade e democracia.O Museu Histórico retoma suas atividades na Rainha da Borborema abraçando todas as vertentes do segmento cultural”, declarou.
Se fizeram presentes na reabertura Juliana Figueiredo Cunha Lima, primeira-dama do município; Anneliese Cunha Lima, mãe do prefeito Bruno; Rosália Lucas, secretária de Desenvolvimento Econômico de Campina Grande; Flávio Capitulino, artista plástico e restaurador internacional; Dr. Aécio Melo, procurador geral de Campina Grande; Vanderlei de Brito, presidente do Instituto Histórico de Campina Grande; Renato Gadelha, secretário de Agricultura de Campina Grande; Vladimir Silva, professor da Universidade Federal de Campina Grande; Dr. André Brasileiro, membro do Instituto Histórico de Campina Grande; Fanny Veiga, coordenadora do Museu do Algodão e Cinthia Camila, coordenadora do Museu Histórico.
A exposição
A marca do retorno do Museu Histórico à sociedade sem dúvida foi a belíssima exposição “Os afetos da Rainha”, com curadoria do diretor dos Museus da cidade, Angelo Rafael. Nela, é trabalhada uma metáfora entre a Rainha da Borborema, a Villa Nova da Rainha e Dona Maria I, de Portugal, antes a Pia e posteriormente conhecida como “A Louca”.
Ainda dentro dessa metáfora, é possível um verdadeiro passeio por fragmentos da história de Campina Grande, a partir de um acervo documental. Para além, é incentivando o senso crítico dos visitantes, que estarão imersos no conteúdo, questionando conceitos e mitos desenhados na história das rainhas.
No aspecto crítico, alguns cuidados técnicos foram primordiais na construção da exposição. Dificuldades técnicas com relação ao processo foram encontradas pelo caminho, por isso, há uma tendência de acréscimos no acervo, apesar do mesmo já ser considerado riquíssimo.
Visitações
Outro ponto importante é que a visita ao Museu é aberta ao público, gratuita, e conta com o acompanhamento de monitores extremamente treinados para receber e conduzir os visitantes, possibilitando uma experiência totalmente satisfatória nesse importante equipamento cultural da cidade.
O MHCG tem funcionamento de 8h às 14h, de terça-feira à sexta-feira, e de 8h às 12h, aos sábados.
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