Professor preso acusado de pedofilia em Cajazeiras cobrava R$ 1.700 por foto ou vídeo de crianças e era investigado pela polícia dos Estados Unidos
As investigações realizadas pela Operação Inocência, que prendeu um professor na cidade de Cajazeiras acusado de pedofilia, mostram que existem outras vítimas. Na sua residência foram encontradas fotos e vídeos pornográficos envolvendo meninas entre 5 e 11 anos, mas que ainda não foram identificadas pela polícia.
“A gente está focando primeiramente nesse caso concreto para assegurar que ele fique preso, mas ele vai ser indiciado separadamente por cada crime”, garantiu o delegado superintendente da Polícia Civil de Cajazeiras, Ilamilton Simplício. O acusado já está preso desde o dia 3 de maio no presídio de Cajazeiras.
De acordo com o delegado, o acusado vendia as fotos e vídeos das crianças na internet e cada uma custava em média R$ 1.700. Essas fotos foram enviadas para diversos países e por isso o professor já estava sendo investigado nos Estados Unidos. “As autoridades norte-americanas entraram em contato com a Polícia Federal brasileira que nos passou o caso”, relatou o delegado.
O acusado de 39 anos, era professor de dança e ensaiava quadrilha com as crianças. Na residência dele foram achados roupas de crianças, quatro celulares e brinquedos que ele possivelmente usava para atrair as vítimas. “As cenas filmadas e fotografadas causam nojo, enjoo. Ele está preso porque constitui uma ameaça para as crianças”, frisou.
Entenda o caso
A Delegacia de Crimes Cibernéticos de João Pessoa (DECC) e o Grupo de Repressão Qualificada (GRQ) de Cajazeiras prenderam no início da manhã desta terça-feira (10) um professor de dança suspeito de pedofilia na cidade de Cajazeiras no Sertão paraibano. A operação localizou filmagens de uma menina de 10 anos, que seria vizinha do suspeito.
O homem fotografava e filmava crianças em cenas pornográfica e vendia. O mesmo homem já havia sido preso entre os anos de 2016 e 2017, também pelo crime de pedofilia.
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