Se a Série B do Campeonato Brasileiro deste ano se anuncia mais competitiva do que a do ano passado, tudo que o Vasco fez – e principalmente, tudo o que não fez – precisará ser melhorado. Nesta sexta-feira, a competição começa para o Cruz-Maltino como a anterior: com um jogo em casa. E é oportunidade de fazer diferente a partir de então.

Em 2021, o adversário foi o Operário. À época comandado por Marcelo Cabo, o time se mostrou extremamente frágil naquele jogo em casa. Iniciava-se ali uma sequência regularmente ruim, longe da briga real pelo acesso. Naturalmente, o apoio da torcida teve limite. Ao ponto de os últimos jogos terem clima de velório, quando não vaias ainda no aquecimento. É preciso fazer tudo diferente.

– Jogar com a nossa torcida será um fator de muita importância ao longo do ano para buscarmos o nosso objetivo maior. Claro que gostaríamos de estar disputando as finais, e usamos esse tempo para nos preparar para o início do campeonato (Série B), nas últimas duas, três últimas semanas. Acredito que estamos preparados, e sexta-feira vamos fazer um grande jogo – projetou Zé Gabriel na última segunda-feira.

Na prática, o desempenho do Vasco como visitante precisa melhorar mais do que como mandante: ano passado, foram nove vitórias em casa e quatro vitórias fora. Dentre os times que subiram, o campeão Botafogo foi quem menos venceu longe do próprio estádio. Foram cinco vezes. No mesmo recorte, Goiás e Avaí conquistaram o acesso com dez triunfos.

Vale lembrar também o último momento de esperança cruz-maltina na última Série B: a vitória sobre o então líder Coritiba, pela 30ª rodada, foi em São Januário e reascendeu o sonho de retorno à elite, que logo seria apagado de vez. Mas foi na Colina Histórica. É lá que a relação com a arquibancada precisa impulsionar a campanha – o mesmo Botafogo já citado foi campeão com 15 vitórias no Estádio Nilton Santos.

De todas as evoluções e imagens que precisam mudar, talvez essa seja a mais emblemática. Torcida e time, em sinergia, são capazes de dar vida – quantas vezes se fala de a arquibancada ser “um jogador a mais?” – e não passarem a imagem mórbida do final do ano passado.

Fonte: terra

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