João Azevêdo diz ter feito o possível para evitar saída de Veneziano da base aliada, revela conversa com Romero e critica oposição
O governador João Azevêdo ( PSB ) disse em entrevista ao Frente a Frente, TV Arapuan, Rede TV!, desta segunda-feira (07), que não existe prospecção para o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras, o gestor afirmou que “o uso de máscara vai ser estendido por um bom tempo’. Ele também destacou que a vacina contra a covid deve ser realizada anualmente, assim como a da gripe.
Sobre sua volta ao PSB, o governador destacou que “um conjunto de ações que os partidos fizeram”, o levaram a tomar a decisão. Ele ressaltou que em respeito ao Cidadania, esperou qual rumo a legenda iria tomar. “O partido fez uma escolha, decidiu fazer uma federação com o PSDB, nós sabemos quem faz o PSDB de João Pessoa e sabemos que fazem oposição a nós”.
Sobre o apoio de Lula a candidatura de Veneziano ao governo do Estado, João Azevêdo afirmou que “nunca existiu” a exclusividade que muitos componentes do partido dos trabalhadores apontam, ele afirmou ainda que não está preocupado com isso.
O governador falou ainda sobre o encontro com o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, e negou que tenha falado sobre Romero ser seu vice em uma disputa para sua reeleição ao governo do Estado. “Ele não foi convidado para ser meu vice, não houve essa conversa, nos encontramos uma única vez na Granja Santana e ele falou que iria ser candidato a deputado federal , em momento algum eu contei com ele em uma composição,” destacou.
SAÍDA DE VENEZIANO DA BASE ALIADA
O gestor disse ter feito o que era possível para evitar a saída do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) de sua base aliada.
De acordo com o governador, todo apoio é fundamental, mas quando se trata da saída de um aliado da base significa uma decisão pessoal. “Fiz o que era possível, tentei várias vezes conversar com o senador, seu irmão e a esposa, mas sem sucesso”, afirmou.
João Azevêdo disse que cabe ao senador emedebista explicar os motivos que o levaram a tomar tal decisão. Ele lembrou que sequer obteve uma resposta para a conversa que teve com Veneziano. “Nós colocamos todos os pontos na mesa, e não tive sequer resposta. A única vez que conversamos escutei do senador que me daria um retorno e o retorno foi ele anunciar que seria candidato”, destacou.
Questionado sobre a possibilidade de vir a receber o apoio num eventual segundo turno dos aliados que se distanciaram, o governador disse que nenhum aliado saiu brigado e que as composições seriam naturais. “Não vejo dificuldade de receber o apoio. Nenhum aliado saiu magoado comigo”, arrematou.
Mudança no comando da segurança do estado
João descartou a possibilidade de fazer uma mudança no comando da segurança do estado, ele ressaltou que o comandante Euller Chaves tem desempenhado um bom papel na segurança : “não é por reivindicação de quem quer que seja que irei fazer uma mudança no comando geral.”
OPOSIÇÃO
o governador elencou uma série de ações de sua gestão, para criticar a postura da oposição, que segundo ele, não enxerga um ponto positivo do seu governo, ele citou ações como por exemplo, a construção do Centro de Convenções de Campina Grande, adutoras no Cariri e obras na Grande João Pessoa. “Uma obra de R$ 120 milhões, como o Centro de Convenções, pouco mais de R$ 40 milhões foi do orçamento da União, o resto com recursos próprios. As adutoras do Cariri, enfiam, é coisa de quem não quer ver, de quem não vai concordar com nada do que é mostrado”, observou.
João Azevêdo também lembrou o grande número de pessoas esperando por cirurgias no início do seu governo. Ele disse que no começo de 2019, a Paraíba contava com mais de 12000 cirurgias em atraso e agora essa fila foi zerada. “Conseguimos zerar essa fila. Um grande número de cirurgias que não eram feitas por falta de decisão política, assim como fizemos com os codificados que a partir desse mês não existem mais”, arrematou.
Polêmica Paraíba