Açudes secos, paisagem cinzenta, degradação ambiental e carcaças de gado espalhadas por leitos de rios secos. Aos poucos, esse cenário desolador vai mudando na Paraíba. E o verde florescendo.  A área de seca na Paraíba tem queda de 15% no início de 2022, conforme aponta levantamento feito pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Até 2020, o estado da Paraíba sofria com o problema das secas em 100% do território, desde 2020. Essa porcentagem, no entanto, caiu para 85% neste começo de 2022, como apontam dados do Monitor das Secas, divulgado  pela ANA.

De acordo com o monitor, desde maio de 2021, esta é a primeira vez que o estado registra áreas livres de seca fraca, levando em consideração que houve a redução da área seca em 15% no estado. Em relação à seca grave, a Paraíba registrou a situação mais branda do fenômeno desde novembro de 2021, quando 40% do território passou por seca grave.

O estudo mostra que com seca grave em 33% da Paraíba, o estado registrou a situação mais branda do fenômeno desde novembro de 2021, quando 40% do território passaram por seca grave.

Esse fenômeno de diminuição da seca, aconteceu em outros 11 estados, segundo o monitor, que foram: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins.

Em abril do ano passado, em comparação a março, as áreas com seca tiveram redução em três das 20 unidades da Federação acompanhadas pelo Monitor de Secas: Alagoas, Paraíba e Pernambuco.
Devido às chuvas acima da média em abril, foi observada uma melhora na condição de seca na maior parte dos estados, marcada principalmente pelo recuo das áreas com seca moderada e/ou fraca. Nesse sentido, Alagoas, Paraíba e Pernambuco tiveram redução da área com a presença do fenômeno

O Monitor de Secas funciona desde 2014 e foi baseado no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos, validação dos estados envolvidos e divulgação da versão final do Mapa do Monitor.

O monitor é um mecanismo utilizado para saber a severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e longo prazo.

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