O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira (8) o registro do estatuto e do programa partidário do União Brasil, fusão do Democratas e do Partido Social Liberal. Dessa forma, o partido se torna, de longe, o maior em termos de representantes eleitos no Congresso Nacional, com 81 deputados federais, seguido do Partido dos Trabalhadores, com 53.

Em entrevista, o deputado federal Efraim Filho, que é pré-candidato ao Senado, ocupa o cargo de presidente do partido na Paraíba. Ele contou sobre as bandeiras que serão defendidas pelo União Brasil e as perspectivas em frente ao cenário eleitoral deste ano.

“O partido nasce grande, tendo a maior bancada do Congresso. Na Paraíba, temos dois deputados federais, eu e o Julian Lemos. São dois projetos que se complementam, se somam e não se conflitam. Nascemos com 25 prefeitos, todos oriundos do Democratas. Mais de 300 vereadores, dos dois partidos. É um partido que tem uma envergadura política para ser protagonista das grandes decisões no estado e nas formações das chapas”, disse.

“[O União Brasil] tem o maior tempo de televisão e rádio. Isso é uma vantagem competitiva estratégica e inteligente com reflexo imediato já para as eleições de 2022. Tem, no empreendedorismo e no apoio à geração de empregos, as suas principais bandeiras, que têm sido as do meu mandato. Então, as expectativas são muito positivas”, completou o deputado.

Mesmo com a migração esperada de deputados eleitos pelo PSL que já decidiram ir para o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, Efraim avalia que, após a janela partidária, o União Brasil não deve sofrer tantas perdas em número de parlamentares na Câmara dos Deputados. Além disso, o partido vai apoiar o governador João Azevêdo (Cidadania) na reeleição ao cargo e deve priorizar candidatura própria para a presidência da República.

“Deverão ter algumas saídas, mas ao mesmo tempo devem ter deputados que vão ingressar no União Brasil porque vêem no partido um porto seguro para disputar as eleições. Então, a gente imagina que fique com esse equilíbrio aí em torno de 70 a 80 deputados. Já as decisões sobre a cena nacional, ficarão a partir de abril. A prioridade é tentar construir uma candidatura própria, tendo o presidente do partido, Luciano Bivar, conduzindo essas conversas com os demais partidos para entender qual é a melhor estratégia”, concluiu.

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