O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho fez sua própria defesa no julgamento de suas contas referentes ao exercício de 2018. A sessão extraordinária aconteceu de forma remota, nesta segunda-feira (24), após três adiamentos. Durante sua defesa, disse que é alvo de perseguição política e querem lhe tirar da disputa. Além disso, frisou que no Brasil se tornou comum condenar sem provas. 

“Esse ineditismo, senhores, de um ex-governador vir ao tribunal fazer sua própria defesa, creio eu ser esses tempos estranhos e violentos que estamos vivendo. Tempos de canalização da política, de mentiras repetidas até a exaustão para que passem as falsas verdades e tempos de opressão sobre pessoas e sobre instituições”, disse Coutinho, como acompanhado pelo ClickPB.

A defesa de Ricardo Coutinho pediu trinta minutos para fazer a defesa. Ela foi iniciada pelo próprio ex-gestor que chegou a dizer diversas ações que foram executadas no seus dois mandatos, entre elas, a construção de escolas. Ele explicou também sobre o número de codificados na sua gestão e que na história do Estado sempre teve a presença de codificados. 

Ricardo Coutinho ainda usou o espaço para dizer que sofre perseguição ao ser citado na Operação Calvário e também condenação antecipada. “Querem me tirar da política, não com debate, mas com as mais artimanhas e ações. Me refiro a esse processo, os que porventura tenham qualquer responsabilidade, que tenham direito de defesa, sem que a Justiça seja politizada para condenar por antecipação”, disse.

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