A Secretaria de Saúde de Campina Grande vai iniciar a imunização de crianças de 5 a 11 anos de idade neste sábado, 15, começando pelos grupos prioritários, formados pelas crianças com deficiência permanente e aquelas com autismo, além de todas as crianças atendidas no Centro Especializado em Reabilitação (CER). A ação, que marca o início da vacinação do público infantil, acontece no período da tarde, no próprio CER.

Para a vacinação deste sábado não será necessário realizar agendamento. É preciso apenas apresentar laudo comprobatório da doença permanente ou do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Após a aplicação da dose, a criança permanecerá 20 minutos em observação no local, conforme indicam as orientações de administração da vacina pediátrica.

A partir da segunda-feira, 17, será iniciada a vacinação de crianças com comorbidades, no Parque da Liberdade. Para este grupo, será exigido o agendamento, que deve ser realizado pelo site vacinacao.campinagrande.pb.gov.br ou pelo aplicativo ‘Vacina Campina’.

A Secretaria de Saúde também vai imunizar as crianças de instituições como Instituto dos Cegos e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Outra estratégia que será adotada durante a campanha é a aplicação das doses nas escolas públicas e privadas.

Recomendações

A vacinação das crianças é facultativa e a decisão cabe aos pais e/ou responsáveis e não é exigida prescrição médica. Diversos órgãos de saúde pública e coletiva, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), emitiram pareceres recomendando a aplicação da vacina nas crianças de 5 a 11 anos de idade.

A vacina pediátrica é especial, tem apenas um terço da dosagem da vacina adulta e é aplicada em duas doses, no intervalo de oito semanas. Os efeitos colaterais são os mesmos registrados em adultos e adolescentes, como dor e inchaço na região da aplicação, febre e mal-estar. Em casos raríssimos de reações adversas, foram registrados episódios de miocardite em adolescentes e adultos vacinados.

Apesar dessa possibilidade remota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avaliou que os benefícios são maiores que os riscos, visto que mais de três mil pessoas nessa faixa etária morreram de covid-19, no país, e que as crianças podem ser vetores de transmissão, já que geralmente são assintomáticas quando infectadas, principalmente diante da nova variante Ômicron.

Veja o vídeo divulgado pela Secretaria de Saúde de Campina Grande com a fala do médico Gilney Porto:

*Vídeo e informações: Codecom

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