Deu no Estadão: Filho de deputado e pré-candidato ao Senado é acusado de receber super salário sem trabalhar
Se o clima na oposição ao governador João Azevêdo (Cidadania) já não estava bom com a ‘licença médica’ do pré-candidato ao Governo Romero Rodrigues (PSD), agora surge um problema para o pré-candidato ao Senado pelas oposições Bruno Roberto (PL) que é filho do deputado federal Wellington Roberto (PL) e estaria sendo acusado de investigado por receber salário de R$ 50 mil, mensais, como assessor especial da Presidência do BNB, mesmo sem nunca ter sido visto na sede da instituição, em Fortaleza, onde deveria comparecer regularmente.
A informação veio à tona, por meio do Jornal Estadão, assinadas pelos colunistas Alberto Bombig e Matheus Lara. Bruno teria sido indicado ao cargo pelo pai, que é considerado braço direito do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ainda segundo o colunista a disputa pelo controle do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) estaria colocando o deputado federal paraibano Wellington Roberto (PL) e o filho Bruno Roberto, em uma saia justa de proporção nacional.
A superintendente do BNB, Angelina Aragão, em defesa de Bruno e Gustavo Brasil Passos, que seria um segundo assessor especial investigado, por conta da pandemia e por desempenharem atividades específicas em favor do BNB fora do ambiente de escritório, ambos estariam liberados da obrigação de comparecerem à sede em Fortaleza, e portanto, dariam expediente no gabinete, em Brasília.
Veja o trecho da coluna que cita Bruno Roberto:
Paper. Em meio à disputa do Centrão pelo controle do Banco do Nordeste (BNB), um documento sigiloso da própria instituição está incendiando os grupos de WhatsApp do bloco.
Paper 2. O documento cita investigações contra assessores do presidente Romildo Rolim: Bruno Roberto e Gustavo Brasil Passos. Ambos aparecem com salário de R$ 50 mil/mês nos cargos de assessores especiais da presidência.
Laços. Bruno Roberto é filho do deputado federal Wellington Roberto (PL-PB). Passos também teria sido indicado pelo deputado. Segundo o documento, ambos nunca são vistos no gabinete da presidência do BNB, em Fortaleza.
Laços 2. “Os dois assessores têm atividades específicas que, muitas vezes, são desempenhados fora do escritório, a exemplo de articulações com o legislativo em favor dos interesses do BNB. Fora o período de trabalho remoto por conta da pandemia, na quase totalidade dos dias, eles dão expediente no gabinete em Brasília” diz Evangelina Aragão, superintendente do banco.
Laços 3. Ela lista as atribuições de Bruno e Gustavo: acompanhamento parlamentar, análise jurídica de medidas parlamentares de interesse do Banco/Região, análise jurídica de acórdãos de tribunais, a avaliação de reformas e medidas provisórias e seus impactos nos bancos de desenvolvimento, dentre outras atividades.
PB Agora