A youtuber Antônia Fontenelle foi indiciada pelo crime de racismo conforme revela a conclusão do inquérito aberto pela Polícia Civil da Paraíba que investiga preconceito em falas e comentários feitos pela artista. O caso teve início após Fontenelle se posicionar sobre as agressões do paraibano Iverson de Souza Araújo, o DJ Ivis, contra a ex-esposa Pamella Holanda. 

“Ela foi indiciada pelo crime de racismo por origem nacional, xenofobia” , comentou, em conversa com o ClickPB, o titular da Delegacia Especializada de Combate aos Crimes Homofóbicos, Raciais e de Intolerância Religiosa (DECHRADI), o delegado Marcelo Falcone, que esteve a frente das investigações. 

O delegado comentou que a pena para este tipo de crime é de 1 a 3 anos de reclusão, mas lembrou que isso dependerá de algumas circunstâncias. “O juiz analisar vai analisar se ela tem antecedentes, tem toda uma questão judicial. Ela pode ser condenada a algumas medidas”, comentou. 

Esse inquérito aberto pela Polícia Civil teve início após repercussão das declarações da artista nas redes sociais ao se posicionar sobre as agressões do DJ Ivis contra Pamella Holanda. Fontenelle chamou o músico de “paraíba” e ao ser criticada usou a expressão “paraibada” para se referir a quem faz aquilo que o músico fez.

“Esses ‘paraíbas’ fazem um pouquinho de sucesso e acham que podem tudo. Amanhã vou contatar as autoridades do Ceará para entender porque esse cretino não foi preso”, disse Fontenelle nas redes sociais. Após ser criticada, a artista ainda tentou se explicar, mas as críticas aumentaram.

A artista tentou se justificar: “Porque eu falei ‘esses ‘paraíba’ quando começam a ganhar um pouquinho de dinheiro acham que podem tudo. ‘Paraíba’ eu me refiro a quem faz ‘paraibada‘, pode ser ele sulista, pode ser ele nordestino, pode ser ele o que for. Se fizer paraibada, é uma força de expressão”.

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