O número de óbitos por Covid-19 caiu em João Pessoa e Campina Grande em 63% e 56%, respectivamente, analisando a última semana. No período, a capital paraibana chegou a ter três dias sem registros de óbitos, enquanto a Rainha da Borborema, quatro dias. Os dados fazem parte do relatório semanal que foi divulgado na segunda-feira (16) e apresentado pelo professor Josenildo Brito de Oliveira, da Unidade Acadêmica de Engenharia de Produção (UAEP/CCT) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), no Agreste paraibano. 

De acordo com o relatório, que o ClickPB teve acesso, a taxa de crescimento de casos na Paraíba, comparando a soma das semanas de 1° a 7 de agosto (2.935) a 8 a 14 de agosto (2.528), houve uma redução de 13,87%. “Sobre os casos acumulados na semana passada, as elevações foram de 0,59% e 1,29% sobre os dados de 8 de agosto e 31 de julho, 15 dias atrás, respectivamente”, consta.

Além disso, revela ainda que João Pessoa e Campina Grande totalizam 34,01% dos casos e 43,53% dos óbitos. Sobre o pico de casos, o relatório destacou o dia 10 de junho deste ano, com 3.911 casos da doença. Em relação à ocupação de leitos de enfermaria e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a Secretaria de Estado da Saúde informou em seus boletins que variando a 16% e 19% para enfermaria e UTI, respectivamente.

Sobre vacinação contra Covid-19, os dados apontam que já foram aplicadas 2.992.762 doses, 841.530 vacinados com a segunda dose e dose única, representando 20,83% da população. Em relação ao casos confirmados da doença, em números absolutos, o documento trouxe que a Paraíba ocupa a 15ª colocação no País. Já na incidência de casos por 100 mil habitantes,  fica em 14º lugar. Enquanto de óbitos, em 18° e na incidência de óbitos por 100 mil habitantes, ocupa o 19°. 

Mesmo os números em queda na Paraíba, a orientação é que se mantenha os cuidados contra Covid-19. Estima-se que, até o próximo sábado (21), a Paraíba contabilizará 430.232 casos e chegando a 9.120 mortes. De acordo com a UFCG, o projeto estuda dados obtidos através do site da Universidade Johns Hopkins (EUA) e do Ministério da Saúde e governos de Paraíba e de São Paulo.