Vacinação dos profissionais de saúde, veterinários e agentes funerários com 60 anos ou mais de idade, que estam na ativa, na Clínica da Família Estácio de Sá, na região central da cidade. O município do Rio de Janeiro ampliou hoje (27) o público-alvo da campanha de vacinação contra a covid-19.

O consórcio de municípios criado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) para adquirir vacinas contra a covid-19 conta com 825 cidades interessadas em participar, sendo somente 33 delas do estado da Paraíba. Os dados foram atualizados até o fim da tarde dessa quarta-feira (3).

A FNP deu aos prefeitos o prazo para manifestar interesse em aderir ao consórcio até esta sexta-feira (5), então os números ainda podem aumentar. A entidade se reuniu com mais de 300 prefeitos na última segunda-feira (1) para explicar os detalhes do consórcio, que deve ser constituído até o dia 22 de março. Na ocasião, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, já anunciou intenção de participar.

O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, e o prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo, também anunciaram rapidamente a adesão. 

De acordo com o Plano Nacional de Imunização (PNI), a obrigação de adquirir vacinas é do governo federal. No entanto, diante da situação de extrema urgência, o consórcio público torna-se uma possibilidade de acelerar esse processo.

Os recursos para compra de vacinas poderão ser disponibilizados de três formas: por meio dos municípios consorciados, de aporte de recursos federais e de eventuais doações nacionais e internacionais.

“O consórcio não é para comprar imediatamente, mas para termos segurança jurídica no caso de o PNI não dar conta de suprir toda a população. Nesse caso, os prefeitos já teriam alternativa para isso”, esclareceu o presidente da FNP, Jonas Donizette. Ele reforçou também que a primeira tentativa será para que os municípios não precisem desembolsar nada para aquisição das vacinas.

“Caso isso ocorra, a ideia é reembolsá-los. Não seria adequado os municípios terem esse gasto diante do PNI, pois já estão afogados em dívidas por conta do momento”, disse o presidente da entidade.

O secretário-executivo da FNP, Gilberto Perre, esclareceu que a intenção não é competir com o Ministério da Saúde na compra de vacinas, mas de somar esforços. “Os desafios são grandes, mas a proposta não é contrapor o governo em relação às vacinas que já estão em contratação, é somar esforços com as que têm potencial. Essa pandemia pode se transformar em endemia e os municípios precisam estar preparados para alcançar resultados positivos com a vacinação”, disse. 

Confira a lista de municípios paraibanos que demonstram interesse em participar do consórcio:

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