Um ato simbólico protestou contra a nomeação do professor Antônio Fernandes para reitor da Universidade Federal de Campina Grande, terceiro colocado na consulta interna da instituição realizada em 20 de novembro de 2020. A mobilização aconteceu nesta segunda-feira (1º) e reuniu professores, servidores e estudantes da instituição na entrada principal do campus de Campina Grande. A comunidade acadêmica classifica a nomeação como sendo uma “intervenção externa”.

Antônio Fernandes teve 19,47% dos votos válidos. O mais votado, Vicemário Simões, teve 50,45%; enquanto que o swgundo colocado, João Kenedy, teve 30,07%. Apesar disso, o escolhido, que acabou nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi o menos votado dos três.

Presidente da Associação dos Docentes da UFCG, professor José Irelânio, lamentou o fato da instituição ser atacada em sua autonomia. “Nós defendemos que o processo seja realizado no interior da universidade e se resuma ao ambiente da universidade, sem a intervenção externa de forças políticas e partidárias”, declarou.

A nomeação de um nome que não venceu o pleito não é ilegal, mas foge da tradição existente na UFCG. A estudante Daiane Araújo, que esteve presente ao protesto, disse que proteger a autonomia é proteger a própria universidade.

“Lutar contra a intervenção é lutar pela defesa da instituição”, resumiu Daiane.

Indiferente aos protestos, o reitor nomeado Antônio Fernandes informou que o processo de transição já foi iniciado.

G1 PB

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