O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab), Giovanni Freire, revelou que deveria levar as condições dadas aos servidores da Educação em Campina Grande ao Ministério Público.

Esses trabalhadores estão em greve desde o dia 1° de fevereiro.

Sobre a possibilidade de judicialização da questão, o secretário de Educação de Campina Grande, Raymundo Asfora Neto, comentou que a resposta virá no momento correto.

– Estamos alinhados com a Procuradoria do Município e, caso sejamos acionados, responderemos judicialmente no momento correto – apontou, em entrevista à rádio Caturité FM, nesta terça-feira, 23.

Asfora relembrou que o movimento dos trabalhadores foi recebido com surpresa por ele.

– Repito, fui pego de surpresa. Não há como resolver problemas de décadas em 30 dias. Buscamos manter o diálogo. Fico surpreso. Eles ponderam que um dos motivos para não voltar seria a falta de vacinação. Mas, quando a greve foi deflagrada, nós sequer tínhamos anunciado como seria a modalidade de retorno, como se daria essa volta – destacou.

O secretário negou que há intransigência e falta de diálogo por parte da Seduc.

– Nós nunca estivemos fechados ao diálogo. Por isso esse espanto em relação à greve. Nenhum ponto abordado nas nossas reuniões ficou sem resposta – garantiu.

Asfora Neto pediu compreensão do sindicato para a resolução do problema.

– Pedimos ao Sintab mais sensibilidade, mais pé no chão. Tivemos duas reuniões em um intervalo de 15 dias. Não faz sentido esta greve – ponderou.

Sobre o retorno das aulas na rede municipal de Campina Grande, o secretário comentou que a primeira impressão é de normalidade.

– Visitamos algumas unidades do município. Funcionamento regular, tudo funcionando bem, professores entusiasmados e alunos também – comentou.

Paraíba Online

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