A Prefeitura de São José de Piranhas, no Sertão da Paraíba, emitiu decreto fechando estabelecimentos e impondo restrições na cidade para evitar a disseminação no novo coronavírus.

O decreto assinado pelo prefeito Francisco Mendes Campos (PSB) fecha academias, ginásios, estúdios de pilates, escolas de natação, centros esportivos públicos e privados e congêneres; shoppings, centros e galerias comerciais, bares, restaurantes, casas de festas, casas noturnas, boates e estabelecimentos similares.

Circos, parques de diversão e estabelecimentos congêneres, públicos e privados, também estão com atividades proibidas temporariamente.

Consultórios odontológicos só podem funcionar para atender urgências. Salões de beleza, barbearia e clínicas de estética devem ficar fechados.

As medidas não valem para serviços essenciais como supermercados, mercearias, postos de combustíveis, padarias, farmácias, inclusive veterinárias, casas de ração de animais, depósito de água e gás, serviços funerários, ofinicas mecânicas e serviços de saúde, como hospital, clínica, laboratório e congêneres. Supermercados devem funcionar das 7h às 13h.

O decreto exige ainda que os estabelecimentos disponham de álcool 70%, higienização de superfícies, distanciamento social de 1,5 metro entre as pessoas e ambientes ventilados.

Restaurantes, lanchonetes e congêneres podem funcionar até as 22h apenas para retirada, sendo vedado o consumo no local.

Lojas de materiais de construção podem funcionar das 7h às 13h apenas para urgências e somente com entrega a domicílio.

Missas e cultos e cerimônias religiosas estão proibidas de 18 de fevereiro a 1º de março deste ano.

O decreto impõe ainda restrições para eventos culturais, esportivos, congressos, shows, confraternizações, banhos em açudes, barragens e lagoas.

Segundo o decreto, os estabelecimentos que descumprirem as medidas poderão ser multados.

São José de Piranhas está a 503 km de João Pessoa, na região de Cajazeiras, tem pouco mais de 20 mil habitantes e contabiliza 1.080 casos de coronavírus, com 20 mortes.

Portal Correio