Novo reajuste pode elevar preço do gás de cozinha a até R$ 90
O gás de cozinha (gás liquefeito de petróleo – GLP) deve ficar mais caro para o consumidor paraibano a partir deste sábado (7). Segundo o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Paraíba (Sinregás), Marcos Antonio Bezerra, o preço do botijão de 13 kg deve passar a variar entre R$ 85 (à vista) e R$ 90 (a prazo).
O reajuste foi anunciado pela Petrobras na última quarta-feira (4). Este é o nono aumento que a estatal aplica sobre o botijão de 13 kg no ano de 2020. Até esta sexta-feira (6), o gás de cozinha vinha sendo comercializado com preços entre R$ 80 e R$ 85 na Paraíba, conforme o Sinregás.
“O reajuste anunciado foi de 5% e, junto com o reajuste anterior, que ocorreu muito próximo, no dia 23 de outubro, isso deve refletir em um aumento de cerca de R$ 5 no preço final ao consumidor. Está previsto que até o fim do ano tenhamos mais um ou dois reajustes”, informou Marcos Antônio Bezerra.
Preço em Campina Grande
No último dia 27 de outubro, o Portal Correio publicou uma pesquisa de preços feita pelo Procon Campina Grande, em 25 estabelecimentos da cidade, que revelou que o campinense poderia encontrar o botijão de 13 kg do gás de cozinha a preços que poderiam variar entre R$ 61 e R$ 105.
O presidente do Sinregás comentou sobre esses valores e afirmou que eles estão fora da média dos preços reajustados.
“Os estabelecimentos têm liberdade para colocarem os preços, mas estes valores não correspondem ao que é praticado. Geralmente, a variação de preço de um ponto de venda para outro é de até R$ 10”, indicou Marcos Antônio, acrescentando que até esta sexta-feira ainda não tinha informações sobro quais seriam os reflexos do novo reajuste em Campina Grande.
Gás liquefeito de petróleo (GLP)
O gás de cozinha, como é conhecido popularmente o gás liquefeito de petróleo por causa de sua utilização principal no cozimento de alimentos, é uma das frações mais leves do petróleo e sua queima tem baixa emissão de poluentes.
Por causa dessas características, como explica a Petrobras no site oficial da companhia, ele é utilizado em ambientes fechados, como na cozinha das casas, ou em aplicações industriais sensíveis a poluentes, como na fabricação de vidros, cerâmicas e alimentos.
Em condições atmosféricas normais, a substância é encontrada na forma gasosa. Porém, do processo de produção até o envasamento nos botijões de aço, ele é mantido na forma líquida, sob pressão.
Portal Correio