Biden é “pole position” e tem 95% de chance de vencer Trump, diz The Economist
Esta terça-feira (3) representa um dia importante para os norte-americanos. É nesta data que a votação para a escolha do próximo presidente dos EUA se encerra, mesmo que o resultado ainda demore para ser conhecido. Com a maioria das pesquisas apontando vitória de Joe Biden, algumas análises chamam atenção, como a realizada pelo jornal britânico The Economist, que aponta o candidato democrata como “pole position” e com 95% de chances de vencer.
Segundo o modelo analítico desenvolvido pelo jornal, que reúne dados sobre as eleições dos EUA desde a campanha de 1948, Biden tem cerca de 95% de chances de sair vencedor do pleito norte-americano. Além disso, Trump entra no “Dia D” da disputa com a pior taxa de rejeição e com desvantagem maior do que a enfrentada em 2016, quando venceu a democrata Hillary Clinton.
Caso as projeções se mantenham, e sigam no patamar identificado desde o mês de junho, Trump teria cerca de 45% a 47% dos votos, o que representa o pior valor de um presidente que tenta a reeleição, algo atingido apenas por George H.W. Bush e Jimmy Carter, ambos derrotados quando buscavam o segundo mandato.
Apesar do prognóstico negativo, comparável também ao que vivencou John McCain na disputa com Barack Obama, Trump se apoia exatamente no cenário de sua eleição, em 2016, quando tinha desvantagem no embate com Hillary , chegou a ter apenas 29% de chances de vencer e ainda assim se consagrou como o 45° presidente dos EUA.
Entretanto, conforme aponta o jornal, a atual campanha traz diferenças que podem ser problemáticas para Trump. Entre as principais estão o menor número de “indecisos”, o que diminui as chances de uma surpresa nos minutos finais, o aumento no total de votantes, que já superou as eleições anteriores em número de votos antecipados, além de uma estabilidade muito maior nas análises, mostrando sempre o rival Joe Biden como o vencedor.
Agora, resta ao atual presidente norte-americano torcer que as pesquisas estejam erradas ou apostar na ajuda do judiciário, que lhe foi favorável em duas oportunidades nas última semanas, quando proibiu a contagem dos votos que chegarem após o dia da eleição em estados como Wisconsin e Minnesota.