A Polícia Civil da Paraíba concluiu que a criança de quatro anos que morreu neste sábado (19) em Campina Grande foi de fato vítima de agressões físicas. A informação, repassada na manhã deste domingo (20), é do superintendente da instituição na cidade, o delegado André Rabelo. Ele não deu detalhes sobre a questão, mas afirmou que esse ponto não tem como ignorar, visto que a madrasta da criança, que é apontada como a principal suspeita, seguiu presa.

Mais cedo, a delegada Nercília Dantas, responsável pelo caso, já tinha registrado que as investigações estão praticamente encerradas, mas também não adiantou nada além disso. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, uma entrevista coletiva está marcada para a manhã desta segunda-feira (21), a partir das 10h, ocasião em que todos os detalhes do caso serão revelados.

A madrasta, inclusive, segue na Central de Polícia de Campina Grande. Ela deve passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (21), quando um juiz vai decidir o que acontecerá com ela. A previsão é a de que ela seja encaminhada para um presídio da cidade.

No sábado pela manhã, foi a própria madrasta quem levou o menino para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. A criança já chegou morta. E a mulher alegava que tudo não passara de um acidente, depois que o menino caíra da cama.

Os médicos, contudo, não acreditaram na versão da mulher, depois de identificar no corpo do menino marcas de agressão. A Polícia Militar, então, foi acionada. E levou a mulher para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, onde foi interrogada.

Fonte: G1 PB

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